Tiago Manuel

Postais de Viana

Neste livro deixa Couto Viana apontamentos imagéticos (de lugares emblemáticos – “Rimance do Castelo de Viana”-, de obras de arte arquitectónicas – “A Ponte”” – e escultóricas – “Estátua de Viana” -, de tempos sagrados – “Páscoa”- da cidade de Viana, ) trespassados por uma inequívoca afectividade e que servem de pretexto para convocar figuras relacionadas com a vivência da cidade, ilustres pela qualidade artística -“Feijó” ou pela proximidade pessoal – “Meu avô”.

Mínimos

São quinze textos onde Couto Viana, num cantar magoado, se afirma ser quem foi e nos fala

a) de velhos sentados num banco de “jardim fronteiro ao mar” e com quem ainda se não identifica. Ali, apenas se busca, num “acto de coragem”:
“ainda sou quem passa
P’la mão da minha mão”

b) de Colombo e do “ser português”;

c) da vida/mensagem que um livro transporta;

d) do Natal que “cada criança é o Céu que vem / para nos remir do pecado”;

e) sobre as estações do ano;

f) da sua desilusão porque a caixa do correio continua sem qualquer mensagem para si