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Aníbal Alcino (Um Professor no Alentejo)

Nesta obra, constituída por treze crónicas, com prefácio de Maurício de Sousa,Aníbal Alcino, artista plástico e professor do ensino secundário, dá-nos a conhecer as agruras económicas por que passava um «professor provisório» nos idos anos 50, tempos em que governava em Portugal, Oliveira Salazar.
Em «Aníbal Alcino, um professor no Alentejo», e de acordo com Maurício de Sousa, o autor posa o seu olhar «no degradado universo pedagógico da década de cinquenta». Apesar de toda a degradação, o exemplo ímpar da Escola Francisco da Arruda, em Lisboa, cujo diretor era Calvet de Magalhães, seu amigo íntimo. O inconformismo com a referida degradação leva o autor a tudo fazer para melhorar a qualidade do ensino na Escola- Oficina de Cerâmica de Viana do Alentejo, estabelecendo um plano pedagógico que incluía o estudo plástico e artístico da região e promovendo exposições dos trabalhos dos alunos que viriam a arrecadar honrosas distinções.
Tais distinções atrairiam a esta escola, nos confins do Alentejo, figuras de relevância intelectual como Júlio Réis Pereira, poeta e pintor, irmão de José Régio, António Charrua, artista plástico e o escritor Vergílio Ferreira.
Um verdadeiro documento histórico, sociológico e cultural!…