1935

O Sr. Jesus – Monografia do Cristo da Infantaria de Viana

O corpo da obra O Sr. Jesus – Monografia do Cristo da Infantaria de Viana está dividido em três partes temáticas:

I. Luiz do Rêgo
II. O Senhor dos Quartéis
III. A Devoção

Segue-se um Anexo composto de sete notas intituladas: Nota I – A triste Praça; Nota II – A propósito de um letreiro; Nota IV – A inscrição malograda; Nota V – Principais efemérides do 3; Nota VI – A casa do Assento (Padaria Militar); Nota VII e última – Adenda

Ao longo da obra, o leitor é guiado, segundo o autor, numa «pequena digressão pela cidade e pelos tempos idos». Seguindo o trajecto desde a Praça da República, através da Rua General Luis do Rego até ao Quartel de Infantaria 3, o autor vai tecendo comentários sobre lugares e gentes vianenses da sua actualidade, confrontando-os com aspectos do seu passado.

A primeira parte do livro é dedicada ao «escorço da personalidade» do general Luis do Rego Barreto «a quem se consagrou esta rua de Viana», «…um dos oficiais portugueses de patente superior que comandaram tropas na Guerra Peninsular…”O bravo Luiz do Rêgo”… com esse mesmo atributo foi conhecido e apontado no transcurso dessa campanha…».

Na segunda parte do livro – O Senhor dos Quartéis – o autor faz a descrição do Cristo existente no quartel, justificando a sua designação (1) e levanta questões sobre a origem (2) da devoção como patrono da Infantaria de Viana, talvez iniciada aquando da Guerra Peninsular.

Na terceira parte do livro – A Devoção – descreve o seu testemunho de um culto à imagem – em tempos provavelmente organizado e suportado financeiramente (3) – que extravasava as paredes do quartel, estendendo-se à população circundante (4).

(1) ver excerto 1
(2) ver excertos 2 e 3
(3) ver excerto 4
(4) ver excerto 5

Marte Instruto

Marte instruto (Generalidades sobre a batalha antiga e a medieval e meios de acção nelas empregados) é o texto de uma conferência proferida nas «Festas Militares» de 1935 no Teatro Sá de Miranda de Viana do Castelo.

SUMÁRIO: Preâmbulo. De como de uma reminiscência escolar e de um soneto de um Poeta contemporâneo se engendra uma alegoria táctica. A choupana e a arma. O contacto. A ofensiva. O combate de encontro. O ataque de flanco e de revés. A defensiva. A pequena diferença… O que é o exército. Carácter ofensivo da batalha campal na era da arma branca. Referência aos cercos e à retirada. O objectivo final e os objectivos individuais. Os meios na idade do ferro. Canas (a.C. 216) O mago das batalhas. O local e o dispositivo. A manobra envolvente. Outros engenhos. Predomínio da cavalaria. As milícias concelhias. Pequena variante de armamento medieval sobre o antigo. Novas de Telesa (1212) A cruzada. Um rei não belicoso. O dispositivo. A solidez da infantaria portuguesa. O arranco. O milagre de Navas. Palavras de Herculano. Razões porque se pára aqui.

Um episódio local. A muralha da Vila de Viana-da-Foz-do-Lima. Um lugar selecto de Silva Campos. Um segrel contemporâneo: ao sabor da musa popular… Pelo Mestre de Avis! Nun’Álvares às portas da vila. O reforço de dentro. O desfecho. Levantando o guante.