Numa das últimas páginas deste livro podemos aceder à “tábua do poemas”, um índice com os títulos dos 21 poemas, que foram escritos no período compreendido entre os finais de 1990 (Outubro) e inícios de 1991 (Abril).
Na leitura dos títulos é perceptível a carga pessoal e intimista dos poemas, denotando-se um possível percurso de crescimento pessoal, marcado pela presença e memórias das suas origens.
Mas seguindo a curiosidade provocada pela leitura inicial da “Tábua de Versos” mergulha-se no texto poético do autor, que neste livro tem uma marca claramente autobiográfica:
* A irmã Adelaide Couto Viana a quem é dedicada a obra,…
* as memórias do seu nascimento na casa que “oscilou como um barco no mar/…/ E, entre as rezas e ais, comecei a chorar. (p.7),
* as memórias da infância,…
* … as gotas de sangue, que marcam o desaparecimento de familiares… a primeira quando tinha cinco anos (Avô),… um amigo do Liceu (Trancredo, p.14)