Autor

Alexandra Moreira da Costa

"Alexandra Moreira da Costa nasceu em Outubro de 1984, em Viana do Castelo. Licenciou-se em Comunicação Social pelo Instituto Superior de Línguas e Administração (ISLA) de Vila Nova de Gaia em 2006. Em Outubro de 2004, com 20 anos, publicou o seu primeiro livro “Aprendiz de Ventos”, uma obra poética que contém 30 textos seleccionados do percurso da sua escrita entre os 15 e os 19 anos. Os seus poemas incluem vivências, sentidos, emoções tendo sempre, por trás, a inspiração do deus grego do amor, Eros. Sofre ainda influências de poetas portugueses, sendo alguns dos mais importantes José Carlos Ary dos Santos, Manuel Alegre e Al Berto, a quem dedica uma das suas composições. “Aprendiz de Ventos” é uma edição da colecção “Nus” da Corpos Editora, sendo a fotografia da capa da autoria de Ricardo Silva. Alexandra tem, ainda no seu currículo, duas exposições de fotografia e participação jornalística em alguns jornais como “Notícias de Gaia” e “O Vianense”."

Data de Nascimento: 01-10-1984
Profissão: (Comunicação Social)

Livros do autor

Aprendiz de Ventos

Este livro, que abre com a expressão “O livro está morto!…/… O livro nunca esteve tão vivo!” pertence à Colecção Nus, com concepção de Ex-Ricardo de Pinho Teixeira, design de Paulo Cruz e fotografia de Ricardo Silva, não apresentando qualquer dedicatória nem prefácio.

“Natural de Viana do Castelo, residente há três no concelho gaiense e com apenas 20 anos de idade, Alexandra Costa acaba de entrar para o espólio nacional da literatura portuguesa. Aprendiz de Ventos é o título da obra editada pela Corpos Editora e que reúne 30 poemas, escritos e inspirados enquanto estada e viaja entra as duas cidades do coração” (Viana do Castelo e Vila Nova de Gaia), com excepção de dois poemas compostos na Foz do Arelho.

A poetisa, na apresentação do livro no ISLA, referiu: «Tinha os poemas escritos e não tinha um título para a obra. Como sou uma aprendiz, escolhi como título “Aprendiz de Ventos”».

A poesia de Alexandra Moreira da Costa dá frequente e particular atenção ao quotidiano como lugar de objectos e pessoas, de passagem e permanência (cf. “Fado a Viana”, “Cheiro Vianense”), de ligação entre um tempo histórico e individual (cf. “Tempo”, “Mudança de Hora”, “Dia Seguinte”). É uma poesia de pendor confessional (cf. “Vento”, “Brisa de Outono”, “O que não sinto”, “Sou Eu”), marcada pela melancolia, oscilando entre o excesso da experiência emocional e física e uma melancolia desolada e solitária (cf. “Manhãs”, “Abraçada pela morte”, “Revolta”), ora exaltando uma paixão pura e saudável (cf. “À luz da Ericeira”, “A Lagoa”, “ser”, “Receita para Amar”) ora clamando uma paixão urgente e dolorosa (cf. “Sonho com Eros”, “S’ayapo”, “Sobrevivência”, “Fazes-me falta”, “Passos”, “Fingimentos”) . Por esta concepção de poesia ressoa também um grito da fragilidade extrema e irredutível do ser humano, do seu desamparo infinito, da sua revolta e da sua esperança (“cf. “FRASES SOLTAS”), reflectindo muito daquilo que encontramos em Al Berto (cf.”Al Berto”). Nesta obra, podemos ainda encontrar as seguintes linhas temáticas: – concepção poesia/poeta (cf.”Linhas”); – tentativa de definição de vida (cf. “Vida”).