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A Cripta
Os excertos que se seguem são pequenas frases que o autor coloca, em guisa de resumo, no início de cada capítulo, e nos permitem ter uma visão geral da narrativa.
1. Em que Óscar Scott é guiado por um homenzinho extravagante e se torna hóspede de uma mansão tão arcaica como ele.
2. Em que Scott conhece os anfitriões e é solicitado para avaliar o diário do padre Ebenezer Thorncliff.
3. Em que se desenterra uma história tenebrosa e em que se admite que ela pode ser mais abstrusa do que parece.
4. Em que Óscar Scott e Dick Ballinger têm uma longa conversa e são testemunhas de uma tragédia.
5. Em que se admite a existência de sombras em Lochmaben e Sir Edward, em desespero de causa, as desafia.
6. Em que Scott procura algumas revelações no mausoléu dos MacDouglas e acaba por encontrá-las nos subterrâneos de Lochmaben.
7. Em que Óscar Scott não dorme bem; Em que os vivos de Lochmaben começam a movimentar-se; e em que Sir Edward troca filosóficas considerações com Scott e lhe pede um favor.
8. Em que Scott se embosca nos jardins de Lochmaben; em que uma criatura indeterminada o atrai para uma armadilha e a aventura se consuma junto do mausoléu.
9. Em que Scott possui motivos de perturbação e em que, depois de se ter descoberto um túmulo sem morto, se descobre um morto sem túmulo.
10. Em que Scott tenta racionalizar suspeitas e em que, apesar de tudo, não consegue escapar a um pormenor terrivelmente perturbador.
11. Em que, enquanto Dick Ballinger vai a Dunkeld, os locatários de lochmaben se envolvem em polémica acerca do diáriode Ebenezer Thorncliff e Lora Loy faz dois pedidos de igual teor.
12. Em que um pouco de sol convida ao ar livre e em que todos falam de Cuthbert.
13. Em que a Lei dá os primeiros passos em Lochmaben e em que se volta a falar na ponte fatídica.
14. Em que cada um diz o que sabe e se verifica que não se sabe tudo.
15. Em que Scott cheira um odor peculiar e comprova o isolamento de Lochmaben; e em que, depois de conversar com Dennis Loy, faz uma pergunta vaga e Ballinger dá uma resposta surpreendente.
16. Em que Óscar Scott descobre que algumas das sombras de Lochmaben não lhe pertencem; em que Raven descobre vestígios perturbadores; e em que, ainda se sempre, as sombras do solar são mais fortes que quaisquer outras.
17. Em que se executa uma macabra tarefa; em que Scott passeia até ao mausoléu e faz uma descoberta; e em que, depois disso, apresenta um pedido aparentemente despropositado.
18. Em que Dinnis Loy faz uma surpreendente requisição e em que o mausoléu de Lochmaben se revela a antecâmara de um abismo escuro, profundo e muito antigo.
19. Em que dois pedaços de tecido se ajustam e em que alguém enterra uma cunha de madeira no coração de um homem.
20. Em que um homem morto numa época tinha, afinal, algo mais a contar.
21. Em que, depois de muita discussão, se reconhece que as trevas do passado são imorredoiras e podem projectar sombras sobre o presente.
Prefácio
Depois levantou-se e foi até à janela. A noite estava feia. Escuridão e Chuva. O velho solara continuava a resistir estoicamente ao persistente trabalho dos elementos da Natureza. Mas, um dia, os muros ruiriam e a mansão seria coberta pela erva daninha que já invadira os jardins. Sim, reflectiu Scott, como toda a obra humana, também Lochmaben teria o seu fim. E olvido. Talvez, quem sabe?, a lenda persistisse porque o homem é irresistivelmente atraído pelas coisas antigas, obscuras e grotescas. Scott respirou aliviado, apesar da aura sombria que reconhecia lá fora, evolando-se da noite escura. Depois de todas aquelas terríveis revelações, sentia-se liberto. Interrogou-se quanto ao regresso e já não pressentiu ânsia. Oh, sim, já não havia pressa, agora. Porque, ante o conhecimento dos factos, a soturnidade malsã que cobrira Lochmaben até esse momento, transformando-se em melancólica desolação. Sim, decidiu, as sombras de Lochmaben eram pobres e patéticas penumbras que já não aterrorizavam ninguém.
Excertos
Depois levantou-se e foi até à janela. A noite estava feia. Escuridão e Chuva. O velho solara continuava a resistir estoicamente ao persistente trabalho dos elementos da Natureza. Mas, um dia, os muros ruiriam e a mansão seria coberta pela erva daninha que já invadira os jardins. Sim, reflectiu Scott, como toda a obra humana, também Lochmaben teria o seu fim. E olvido. Talvez, quem sabe?, a lenda persistisse porque o homem é irresistivelmente atraído pelas coisas antigas, obscuras e grotescas. Scott respirou aliviado, apesar da aura sombria que reconhecia lá fora, evolando-se da noite escura. Depois de todas aquelas terríveis revelações, sentia-se liberto. Interrogou-se quanto ao regresso e já não pressentiu ânsia. Oh, sim, já não havia pressa, agora. Porque, ante o conhecimento dos factos, a soturnidade malsã que cobrira Lochmaben até esse momento, transformando-se em melancólica desolação. Sim, decidiu, as sombras de Lochmaben eram pobres e patéticas penumbras que já não aterrorizavam ninguém.
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