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Barqueiros do Lima

Depois de uma dedicatória do autor a sua mãe e ao barqueiro «Ti João Facão», de uma apresentação do vereador do pelouro da cultura da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Dr Carlos Baptista, e de um prólogo do autor, sucede-se uma homenagem ao rio Lima e a todos os que, de qualquer modo, dele faziam o seu modo de vida( carreteiros, barqueiros) ou dele eram, por vezes, vítimas das suas cheias.

Ao longo de uma primeira parte, constituída por oito capítulos, abordando vários temas-«Rio Lima»,«Veigas», «Os Barqueiros do Lima», «Barcos», «Portos fluviais, Porto de Mar e Passagens», «Feiras», «Transportes» e «Pesca»- o autor fornece informações bem detalhadas, de alguém que conhece bem o rio e as suas lides.

Numa segunda parte, intitulada «Histórias do Lima» e constituída por cinco capítulos, o autor relata pequenas histórias que têm o rio como cenário.

A obra termina com um agradecimento a todos os que, de qualquer modo, contribuíram para a sua realização.

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Conheça o autor

"PORQUE ESCREVO?... --Porque escrevo? --Escrevo...porque gosto. Porque, creio, sou lido. Escrevo, porque aprecio fazer viajar ideias e ornamentar frases bonitas. Dá-me gozo transformar o adjectivo em rosa e, delicadamente, oferecê-la ao substantivo mais próximo. E brincar aos "robertos"com os verbos. Fazê-los falar em várias vozes, por diversificadas pessoas, com ou sem reflexos, neste tempo e daquele modo. Depois, há pessoas que dizem o que sentem. Há,porém, outras que sentem, mas não sabem dizer. Escrevo, ainda, porque nasci à beira do Lima e perto do mar. A onda da maré, rio acima, ou a do mar, sumindo-se na areia, cadenciam-me a letra do verso e modulam-me a sílaba da frase. Ao cadinho do estilo gramatical vou buscar a coloração das figuras literárias, que embelezam a escrita da paisagem limiana. São as ninfas sedutoras do Lima comigo a poetar e, juntos, a romancear belezas. Versos que pedem melodias...romances que transcendem amores. Viana é Canção... Viana é Amor. Carlindo Vieira"
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Prefácio

Nasci, a quinhentos metros, do Lima.

Passei os melhores anos da minha vida, ora deambulando pelas margens do famoso rio, ora nadando e brincando na s suas águas.

Vi subir e descer as marés; admirei o belo – patético de multiplas e variadas cheias, que transbordavam do leito e alagavam as veigas. (…) No poço do Esteiro convivi com muitos barqueiros. Vi-os, de calças arregaçadas, carregar os barcos. Admirei-lhes o engenho na manobra da vela e no rodar do leme. Sensibilizei-me com a árdua e penosa vida que levavam, em dias de vento e chuva.

Outros

Badanas

Várias opiniões sobre a diversa obra do autor.

Excertos

RIO LIMA

Assim como todos as histórias começam com a inevitável frase «Era uma vez»… também qualquer referência ao rio Lima não dispensa a alusão ao célebre extasiar dos romanos que, quando cá chegaram, por aqui se retiveram, esquecidos dos lares pátrios.

Lenda ou história, certa ou duvidosa, a verdade, porém, é que a narrativa nos apresenta uma mensagem de beleza ímpar e de policromia harmoniosa que, essa, sim, é, quotidianamente, comprovada por indígenas e forasteiros.

(…)

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