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Contos de Riba Lima

A um prefácio do próprio autor, segue-se um conjunto de sei contos, designados na obra por capítulos, cujos respectivos títulos são:

– “O Crime da Quinta do Cruzeiro”, subdividido em: “A Casa da Tomada” e “A Quinta do Cruzeiro”;

– “O Miguelito e as prendas do Natal”;

– “O Matoso e a Guarda”;

– “As papas dea Serra”;

– “O carro do Pinto”;

– “Histórias Macabras”.

Tendo como cenário o ambiente rural do Alto Minho, mais concretamente a região de Riba Lima, neles são relatados crimes, apresentadas figuras típicas, histórias de esperteza saloia…

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"PORQUE ESCREVO?... --Porque escrevo? --Escrevo...porque gosto. Porque, creio, sou lido. Escrevo, porque aprecio fazer viajar ideias e ornamentar frases bonitas. Dá-me gozo transformar o adjectivo em rosa e, delicadamente, oferecê-la ao substantivo mais próximo. E brincar aos "robertos"com os verbos. Fazê-los falar em várias vozes, por diversificadas pessoas, com ou sem reflexos, neste tempo e daquele modo. Depois, há pessoas que dizem o que sentem. Há,porém, outras que sentem, mas não sabem dizer. Escrevo, ainda, porque nasci à beira do Lima e perto do mar. A onda da maré, rio acima, ou a do mar, sumindo-se na areia, cadenciam-me a letra do verso e modulam-me a sílaba da frase. Ao cadinho do estilo gramatical vou buscar a coloração das figuras literárias, que embelezam a escrita da paisagem limiana. São as ninfas sedutoras do Lima comigo a poetar e, juntos, a romancear belezas. Versos que pedem melodias...romances que transcendem amores. Viana é Canção... Viana é Amor. Carlindo Vieira"
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Prefácio

O conto tem ascendência plebeia.

Nasceu no meio do povo e, na maioria dos casos, ao serão do borralho.

Só mais tarde, se matriculou na escola, onde definiu regras e estabeleceu acordos.

“Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto” … e, arranjo aqui, aperfeiçoamento acolá, tecidos com paciência e sabedoria, surgiram contos, histórias e lendas, nos diversos espaços regionais.

A vida é uma grande escola, onde todos os ramos de aprendizagem encontram parâmetros de desenvolvimento.

Assim, ao lado do folclore e da etnografia, da música e da culinária, aparecem-nos a poesia ea literatura, com pergaminhos bem vincados.

Por isso, não há região que não se orgulhe do cancioneiro e do lendário que construiu.

A Riba Lima não é excepção.

O que a escola lhe não deu foi o alto-minhoto buscá-lo, ao labor diário do contacto com a natureza.

Algumas destas histórias, com criatividade e esmero de frase, foram respigadas para este livro de contos.

Procurou-se fazer-lhes o registo,em ordem à posteridade.

Oxalá, se haja conseguido.

Excertos

O Matoso era um homem descomunal.

Alto e espadaúdo, quase media dois metros de altura, desde os potentes calcanhares até à arredondada cabeça, onde, por vezes, ainda encaixava um avantajado chapéu, de aba mexicana.

Mas, se a altura sobressaía, a gordura da barriga, demasiadamente esventrada, também dav a nas vistas.

Valia-lhe, na circunstância, um forte e largo cinto de cabedal, a meter na ordem enxúdias e gorduras, calças e banhas.

Nele, tudo era em grande.

(…)

in “Matoso e a Guarda”

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