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Contos do Vale do Lima

Colectânea de contos da região do Vale do Lima, baseados, segundo o autor, uns em factos mais ou menos reais, outros na fantasia popular e ainda outros na fantasia do autor.
Têm em comum o facto de se passarem no Vale do Lima e terem como personagens as gentes do meio e da época, permitindo assim ter uma visão deste espaço num determinado tempo.

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Conheça o autor

"PORQUE ESCREVO?... --Porque escrevo? --Escrevo...porque gosto. Porque, creio, sou lido. Escrevo, porque aprecio fazer viajar ideias e ornamentar frases bonitas. Dá-me gozo transformar o adjectivo em rosa e, delicadamente, oferecê-la ao substantivo mais próximo. E brincar aos "robertos"com os verbos. Fazê-los falar em várias vozes, por diversificadas pessoas, com ou sem reflexos, neste tempo e daquele modo. Depois, há pessoas que dizem o que sentem. Há,porém, outras que sentem, mas não sabem dizer. Escrevo, ainda, porque nasci à beira do Lima e perto do mar. A onda da maré, rio acima, ou a do mar, sumindo-se na areia, cadenciam-me a letra do verso e modulam-me a sílaba da frase. Ao cadinho do estilo gramatical vou buscar a coloração das figuras literárias, que embelezam a escrita da paisagem limiana. São as ninfas sedutoras do Lima comigo a poetar e, juntos, a romancear belezas. Versos que pedem melodias...romances que transcendem amores. Viana é Canção... Viana é Amor. Carlindo Vieira"
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Prefácio

“(…)Fruto da tradição religiosa e histórica do povo, toda esta região está cheia de «estória», de contos de fadas e de lendas enrodilhadas, umas vezes, nas teias dos vivos, outras vezes nas dos mortos.

De tal forma que, apesar de já ter procedido a duas publicações de contos regionais, ainda consegui arranjar material para mais este livro:-«Contos do Vale do Lima».

Outros

Badanas

Biografia do autor
Citações de referências ao autor de várias personalidades.

Contra capa

Bibliografia

Excertos

O ti Celestino Corticeiro-” O ti Celestino era um bom homem.

Vinha do outro lado do rio, andando e coxeando, sempre de saca pendurada no ombro esquerdo,ora para guardar a ferramenta do trabalho, ora para albergar as esmolas recebidas.(…)

Era senhor de um repertório de histórias, bonitas e interessantes, que contava nas tabernas, onde todos os frequentadores lhe ofereciam um copo.”

Chá azedo- ” O Senhor Robinson era inglês. Oriundo duma das famílias mais aristocráticas de Inglaterra, o Senhor Robinson era oficial da R.A.F. e foi nessa qualidade que, uma vez, em tempo de férias, pilotando um bimotor, sobrevoou o vale do Lima.

Nessa ocasião avistou o magnífico Solar da Alegria. Sendo senhor duma enorme fortuna, vê-lo e desejá-lo, foi um passo bem pequeno.”

Os Sermões do Padre Pedro-“-Sabe para que o mandei vir aqui?

-Não senhor!…Não faço a menor ideia!…respondeu, com sinceridade, o Padre Pedro.

-É que constou-me que o senhor padre pregou um sermão, por um carro de estrume!…acusa o prelado, com certa ironia. E a jeito de comentário…

-Não lhe parece que é vender a palavra do Senhor muito barata?…

O padre Pedro ficou perplexo e muito atarantado.(…)

-Ah!…meu caro senhor; se V. Ex.ª Rev.ª o ouvisse…nem tanto dava!…”

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