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Do Lento Apetecer o Tempo

Os textos que compõem a obra aparecem numa linha estrutural de continuidade,a que a ausência de título confere maior coesão.

Poesia densa, onde o Autor joga com a palavra, desinserindo-a dos seus contextos mais habituais, libertando-a para outras leituras possíveis, mais arrojadas (cf. ex. p.36).

A estrutura frásica aparece desconstruída, o mesmo acontecendo com a organização estrófica (cf. ex. p.20).

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Contra capa

Semear
o que pudera ter
sido cópula E
ofício se penetrando
de sabores O gesto

 

se augura onde amanhece
o leve enrugamento da luz

Excertos

Que som de lira
nos avizinha o brilho ao coração
fechado

A voz do coração, é ter palavra
(pág. 59)

Não há liras
acaso que percutam O ferro
e a cal unanimente Ah
as liras
o eco o que parece Devolvido

e o curso devolvente
sobre o corpo só visual E trans(ferido)parente”
(pág.20)

Ascende o corpo
tranquilamente nu Fulgura
sobre o corpo que ousa com o sémen o sabor
das chuvas Onde

na boca a mão
procura marcas de fogo O
sangue da véspera
(pág. 36)

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