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Domínios Consentidos

Organizada em três momentos – paisagens de dentro, margens interiores, domínios consentidos – a poesia afirma-se, em poemas breves, onde o poeta se assume na plenitude da sua natureza.

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Contra capa

A sua poesia, nunca divorciada das apetências afectivas, dos impulsos de apreensão vital do circunstante (quantas vezes circum-movente), liga, com agilidade, os fios duma viagem formal que, certamente, atingirá patamares mais depurados e pessoais, pois tudo indicia a inconformação duma voz que se singulariza a partir dos elementos de recurso comum, com o enunciado das disforias, o testemunho social. Por isso, não só por isso, aliás, ela se me afigura viva, credível, veraz

José Manuel Mendes

Excertos

Por entre abetos sentimentos
procuro na sombra fecunda per
vertida
a circulatória evocação da fonte
e o excesso que ficou

da vida
A sombra diz como
respira vagarosa a lâmpada

ao alto
o desregramento solar
a

melancolia

In “paisagens de dentro”, 8; p.20

Entre o corpo e o corpo
a chama calada
o exílio sustido

Entre o amor e a dor de corno
a álea perdida
a fonte procurada

Tudo afinal quanto é preciso
para se construir ardentemente

o fogo e o canto

In “margens interiores”, 10; p.36

Volto à água oh a água

Que sinais existem nela

Corpo ou excesso imarcescível

Noite funda pedraria fogo

Desde sempre novamente

In “domínios consentidos”, 1; p.43

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