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Eles chegaram das estrelas

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Conheça o autor

"Fernando Melim nasceu em 21 de Setembro de 1944, em Urgueira, Valença do Minho. Faz parte da geração que cresceu sob as sombras do edifício do Estado Novo. Foi pára-quedista em Angola entre 1963 e 1965.Volta a Portugal onde assiste ao 25 de Abril de 74. São as vivências, os silêncios e as hipocrisias desta época que o autor verte para a sua obra."
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Prefácio

Esta novela deveria chamar-se «OS HOMENS QUE VIERAM DO FUTURO» ou «A CAIXA DE PANDORA». Pelo menos foi o que me veio ao espírito ao planear o enredo geral, só que, por este ou aquele motivo, algumas ideias foram alteradas. De qualquer modo, tanto um como outro título, seriam apropriados pois se optasse pelo primeiro indicaria o que realmente aconteceu, como se poderá verificar pelo desenrolar da ação e, se me inclinasse pela segunda hipótese também não fugiria ao tema central já que se trata da manipulação exagerada e inconsciente de forças que a Humanidade, um dia-e porque não hoje?-terá a veleidade de forçar.

E, uma vez que comecei um tanto inseguro, devo avisar os leitores que, igualmente, o meu primeiro crítico me acusa de não ter doseado uma certa raiva; de não provocar lutas fraticidas; de esquecer uma linha amorosa; e de não delinear perfis femininos. Por outro lado disse-me que o livro não tem a dose de ciência suficiente para o tornar específico dentro da Ficçãa Científica. Claro que respeito a opinião de H.Lira ou não teria pedido a sua visão de conhecedor. No entanto eu devo adiantar que, além de não ter esquecido essas questões, as coloquei, ostensivamente, de parte porque não pretendi escrever uma novela prenhe desses quotidianos pormenores de um conturbado mundo em que a Humanidade de degladia preparando alegremente o holocausto final.

(…)

E, finalmente, depois deste alinhavo, convido-os a embarcar para esse mundo entrevisto, um mundo intemporal, é certo, e a confrontarem-se com o absurdo de situações que, o Homem, um dia, qualquer dia, talvez tenha de enfrentar.

Que este livro lhes faça boa companhia e aguce a curiosidade dos que lêem pouco.

Ao sonho, pois, e à aventura!

Excertos

PRÓLOGO

I

Quando resolvi escrever esta narrativa verifiquei, surpreendido, que a dificuldade não estava em contar como as coisas se passaram mas na maneira de a principiar. Na verdade, o escrito, podia ser começado no momento da partida da “SATURNO”, na data do seu regresso, quando o comandante Azimov notou os indícios da espantosa transformação ou, simplesmente, pela transcrição inevitável dos diários de bordo. Há dúzias de alternativas mas nenhuma me satisfaz e, creio, jamais conhecerei o melhor modo de iniciar este relato de maneira a tornar as coisas mais ou menos verosímeis.

(…)

II

O dia anterior fora de folga. A noite inteira de repouso deixára-nos com estupenda disposição e foi com o corpo e espírito revirogados que nos esrguemos mal as primeiras tintas avermelhadas surgiram no céu. Fizémos uns movimentos de ginástica, barbeámo-nos e démos uma emgraxedela ao calçado. A manhã ainda tinha ressaibos de maresia quando saímos par o alpendre ajardinado onde a relva voçosa dava uma nota de agradável frescura. respirámos o ar saturado de odores primaveris e assistimos aos primeiros voos das gaivotas.

(…)

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