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Ildefonso Rosa – Mestre e Inovador da Dactilografia Artística

Numa separata dos Cadernos Vianenses, o autor homenageia o “grande mestre de caligrafia Ildefonso de Andrade Rosa”, mestre efectivo de caligrafia, estenografia e dactilografia da Escola Industrial e Comercial de Nun`Álvares de Viana do Castelo, entre 1926 e 1931.

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Conheça o autor

"O Autor é um vianense, natural da freguesia de Deão. Depois da instrução primária, iniciou a carreira eclesiástica, tendo concluído o Curso Teológico do Seminário Conciliar de Braga, em 1965. Ordenado sacerdote, fundou e dirigiu, durante quinze anos, a Paróquia Experimental e o Centro Social e Paroquial do Senhor do Socorro, em Viana do Castelo. Matriculado na Universidade de Coimbra, em 1972/73, frequentou e foi aprovado nas cadeiras de História de Portugal, Linguística Portuguesa I e Geografia de Portugal. Em 1973/ 74, frequentou o Curso de Ciências Pedagógicas na Faculdade de Letras da Universidade do Minho, onde se licenciou em História, em 1978. Durante alguns anos, conciliou a actividade pastoral e a prática lectiva, tendo leccionado as disciplinas de Religião e Moral, Português, Estudos Sociais, Antropologia Cultural, História da Arte, ITI e História. Em 1981, abandona o estado eclesiástico consagrando-se ao estudo, investigação e ensino. Em 1995, concluiu o Grau de Mestre em História Moderna, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, com a defesa da dissertação O Real Colégio das Chagas do Convento das Ursulinas - Instrução de Meninas em Viana, 1778-1884. Implicado na comunidade vianense, tem integrado os corpos gerentes de várias associações, nomeadamente do Centro de Cultura Juvenil, do Centro de Estudos Regionais e da Associação de Natação de Viana do Castelo. Actualmente, aposentado do ensino, centra a sua actividade na investigação e história regional."
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Excertos

Nasceu Ildefonso de Andrade Rosa em Santiago de Almada em 1 de Abril de 1902 e faleceu em Viana do Castelo a 16 de Fevereiro de 1933, com apenas 31 anos incompletos.
(…)
Ninguém melhor poderá falar de Ildefonso Rosa do que um dos seus mais ilustres discípulos, o nosso querido conterrâneo e um dos mais antigos alunos esta escola – o arqueólogo José Rosa Araújo – que, já em 1933, como homenagem sentida pelo desaparecimento da terra dos vivos, assim escreveu a seu respeito:
“A personalidade artística de Ildefonso Rosa, destacou-se com tanta evidência no nosso meio tão acanhado e estéril que, fazê-la ressaltar, agora que as suas mãos esfriaram para sempre, constitui para nós, além de um preito de sincera homenagem, um dever de gratidão.
Dactilógrafo, calígrafo, desenhista, deixou em todas estas modalidades o rasto de um verdadeiro artista.
A ninguém melhor que Ildefonso Rosa, nesta hora de duro utilitarismo, de febre e bruta indiferença pelo ideal, cabe o cognome paradoxal de “poeta da máquina”
Ele soube, como ninguém ainda o fez, tirar partido da fria criação do engenho da homem, emprestar-lhe calor, vida,alma e, sem esforço aparente, forçá-la a produzir obras primas.
Vivia para a sua arte, unicamente.(…)”

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