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O Que é feito de Nós

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"Na badana do livro Presépio de Pão, lê-se: Nasceu, segundo os arquivos, em Ponte de Lima no ano de 1949. Diz-se que o dia era entrudo. Gasto o tempo das escolas, vê, por um canudo de filosofia inútil, a estreita carreira de professor, em Braga. Um dia, demorou-se a ouvir a terra: canta O rito do pão que (o) viu crescer. Houve, porém, uma guerra: Troféus de caça é a memória desse tempo que um lugar de retaguarda con-sente. Em dilúvio de chamas se detém agora, enquanto poemas e prosa dispersa por revistas e/ou páginas literárias de Portugal, Brasil e Espanha. Morrerá na devida altura."
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ESTATUTO

Ousaremos saudar os poemas de O que é Feito de Nós como um pequeno milagre da poesia melhor, a que não crê, afinal, em milagre algum. São eles o encantatório alastramento de uma teoria de versos tão nobres e tão cerzidos, a partir de um coração de palavras tão lustrais, que um país nasce e crescer, em suas linhas, disponível à mais alta das maravilhas.

Está David Rodrigues, por isso, fraterno desse herói mitológico que, na terra amornada, anda cravando a vara da cidade inaugural, atento aos ventos de uma eterna pátria, instante a instante se lhe prometendo. Território verdíssimo0, húmido da doçura de achados recentes, de fronteiras abertas a quem a ele aportar, pelos quatro elementos se revela, então, por quantos, além destes, seja a penumbra dos olhos capaz de discernir.

Mas é de uma nação tribal que nos conta, sobretudo, esta curta saga, povoada pela frágil meninice portuguesa, a que no «pão terno das camisolas» se reconhece, na genuinidade dos sentidos praticados pela desvairada inocência do homem que em amor os traduziu. Daí que se abracem estas folhas como um corpo verídico, de sangue circulante nas artérias do nevoeiro, tão próximo e tão longínquo como os que ao poeta autêntico foi dado experimentar.

Assinalemos a viagem, assim, que se descerra aqui, com o mais sobressaltado elogio a que nos afoitamos, e que será o contido no que lereis de seguida. Derruba este livro os muros de pedra solta que o limitam, outro igual a si mesmo se desejando, ao fim de tudo, fantasmático e real, como às obras excelentes é costume suceder.

Mário Cláudio

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