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Dilúvio de Chamas
Em dilúvio de chamas encontramos poemas e prosa dispersa por revistas e/ou páginas literárias de Portugal, Brasil e Espanha.
Presépio de Pão
Três contos de Natal passados num mundo rural onde pobreza, amor e esperança se misturam.
Excertos
Sobre um rosto
Estão ausentes os olhos desta rosa
Borboletas voam entre os lábios
Da seara
Marinham espigas ateadas
Pelo corpo
O poeta retoma os braços
Quem de beber as pétalas
Ao cálice
Livros relacionados
Espelho Quebrado
O eu poético de Espelho Quebrado realiza a busca obsessiva um tu, a perseguição frenética de uma relação amorosa eu – tu, onde soam nitidamente notas de mágoa, saudade, sedução, erotismo, angústia, desespero e solidão. Está sempre bem plasmada a referência à ausência não só do tu mas também do eu, na medida em que este se refere à queda num niilismo existencial sem qualquer possibilidade de salvação.
A omnipresença da natureza e a passagem inexorável do tempo são também leitmotive de uma poética que é o espelho da opção por uma vivência e o desejo agudo de ter enveredado por outra (vide poema 40).
«O Mar por amor!!!»
«O Mar por amor!!!» é constituído por 95 poemas, antecedidos de uma dedicatória da autora aos seus filhos, a todos os poveiros e vianenses, e seguidos de índice.
Estes 95 poemas encontram-se distribuídos por 8 capítulos/temas:Póvoa do Mar, Ansiedade, Lazer, Felicidade, Partida, Maturidade, Viana do Minho e Interiorização.
Em Póvoa do Mar, a autora presta tributo à sua terra natal e ao mar que a banha.
Ansiedade é marcada por uma nostalgia do passado e pelo sentimento de perda dos entes queridos.
Lazer e Felicidade englobam poemas mais luminosos, associados a recordações de momentos felizes.
Em Partida, todos os poemas exprimem sentimentos de tristeza, saudade, perda, solidão, mágoa…
Maturidade oferece um conjunto de poemas resultantes de uma reflexão marcada algumas vezes pelo desânimo.
Viana do Minho é constituída por 5 poemas de louvor à cidade de Viana do Castelo que a autora considera a sua mão adoptiva.
Interiorização apresenta um conjunto de poemas que evidenciam as convicções religiosas da autora no seu diálogo com Deus.
Aprendiz de Ventos
Este livro, que abre com a expressão “O livro está morto!…/… O livro nunca esteve tão vivo!” pertence à Colecção Nus, com concepção de Ex-Ricardo de Pinho Teixeira, design de Paulo Cruz e fotografia de Ricardo Silva, não apresentando qualquer dedicatória nem prefácio.
“Natural de Viana do Castelo, residente há três no concelho gaiense e com apenas 20 anos de idade, Alexandra Costa acaba de entrar para o espólio nacional da literatura portuguesa. Aprendiz de Ventos é o título da obra editada pela Corpos Editora e que reúne 30 poemas, escritos e inspirados enquanto estada e viaja entra as duas cidades do coração” (Viana do Castelo e Vila Nova de Gaia), com excepção de dois poemas compostos na Foz do Arelho.
A poetisa, na apresentação do livro no ISLA, referiu: «Tinha os poemas escritos e não tinha um título para a obra. Como sou uma aprendiz, escolhi como título “Aprendiz de Ventos”».
A poesia de Alexandra Moreira da Costa dá frequente e particular atenção ao quotidiano como lugar de objectos e pessoas, de passagem e permanência (cf. “Fado a Viana”, “Cheiro Vianense”), de ligação entre um tempo histórico e individual (cf. “Tempo”, “Mudança de Hora”, “Dia Seguinte”). É uma poesia de pendor confessional (cf. “Vento”, “Brisa de Outono”, “O que não sinto”, “Sou Eu”), marcada pela melancolia, oscilando entre o excesso da experiência emocional e física e uma melancolia desolada e solitária (cf. “Manhãs”, “Abraçada pela morte”, “Revolta”), ora exaltando uma paixão pura e saudável (cf. “À luz da Ericeira”, “A Lagoa”, “ser”, “Receita para Amar”) ora clamando uma paixão urgente e dolorosa (cf. “Sonho com Eros”, “S’ayapo”, “Sobrevivência”, “Fazes-me falta”, “Passos”, “Fingimentos”) . Por esta concepção de poesia ressoa também um grito da fragilidade extrema e irredutível do ser humano, do seu desamparo infinito, da sua revolta e da sua esperança (“cf. “FRASES SOLTAS”), reflectindo muito daquilo que encontramos em Al Berto (cf.”Al Berto”). Nesta obra, podemos ainda encontrar as seguintes linhas temáticas: – concepção poesia/poeta (cf.”Linhas”); – tentativa de definição de vida (cf. “Vida”).
A…B…C… do Sonho
O livro integra 33 textos e outras tantas ilustrações de jovens alunos (Ana Rita Lopes,André Magalhães, Carolina Maciel, Carolina Viana, Catarina Oliveira, Catarina Santos, Diogo Torre, Fábio Amorim Varajão, Helena Trabulo, Inês Alves, Inês Romana, Joana Vaz, João Josém da Costa Tavares, João Miguel Brazete, João Moranguinho, Jorge Miguel Rodrigues, Katarina Magalhães, Liliana Soares, Luis Guilherme Martins, Manuel Martins, Miguel Santos, Natanael Azevedo, Renato Viana, Ricardo Bastos, Rik Rodrigues, Rita Resende, Rui Filipe Lima, Sara Cruz Costa, Sara Moreira da Costa, Tomás Costa, Tomás Quintas neves, Vitória Pereira Branco)
Ensaio Literário
“Ensaio Literário” é uma pequena colectânea de poemas – dezasseis poemas. Este inicia-se com uma dedicatória, que perspectiva o futuro: “Para todas as Crianças/ Homens de amanhã”. A maior parte dos poemas é acompanhado de gravuras ilustrativas do tema tratado.
Os poemas são antecedidos de epígrafes que remetem para o tema dos poemas. A primeira epígrafe – “Coisa mais pura não há/No mundo que nos rodeia/Aos homens uma lição dá/ e o seu amor é como uma teia” -, como uma espécie de adivinha aponta para a criança como tema geral desta pequena parte. Os poemas são, ao mesmo tempo, perpassados por temas mais interventivos socialmente.
A segunda epígrafe – “Finges não ver a verdade/Mas a culpa não é só tua/É de toda esta sociedade/Que anda a brincar na rua” – remete para temas mais reivindicativos e socais, como é o caso de “1º de Maio 82” que compara a voz do operário com o “Inverno agreste” e o “metralhar de uma guerra”.
A terceira e quarta partes, apenas compostas por um poema cada intitulados “Camões” e “A Vinicius de Moraes”, são antecedidas por excertos dos próprios poetas. No caso de Camões, surgem a primeira quadra e o último terceto do soneto “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,” Parece que o poeta faz uma retrospectiva da história de Portugal, em tom de lamúria, pois “Simulam patriotismo, rancor dos privados, /Para amordaçar, tudo o que há de mais pobre.”. No segundo caso, a epígrafe é um poema de Vinicius de Moraes, que também dá nome ao poema. Neste poema exalta-se a figura que foi este poeta: “Foste a voz activa de um povo,”.
A última parte é antecedida pela epígrafe “Não peço aquilo que não me podes dar/E tu envolves a verdade nas trevas/Chorarei, nem que disso me venhas a chamar/Porque longas foram as minhas esperas”. Termina de forma irónica com o poema “Feliz Ano Novo”, apesar de novo ano “Peças viciadas são colocadas, /No tabuleiro da desgraça/Recalcam velhos lugares, De novo se juntam aos pares,”. Ainda se faz um apelo final para que haja um ano novo:”Quando de longe espreitar, /A virtude de um povo…/Então, viveremos a razão; /Lutaremos pelo pão; /E teremos o Ano Novo!”.
Impressões
Publicado em 1980, este conjunto de 42 textos que o autor intitula como”Impressões”, divide-se em 2 ciclos.
O Ciclo das Horas– variações – e o Ciclo do Amor – variações – onde são apresentados, como os próprios termos indicam alguns registos de Impressões sentidas pelo sujeito poético ao longo do seu percurso de vida. Podemos observar o paralelismo usado entre a razão e a ilusão.
Pode-se perceber que os registos referidos resultam de uma constante atenção e observação da vida vivida ao nível dos sentidos, do que realmente ela é e significa para o sujeito poético.
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