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ISBN | 972-9397-36-8 |


O Zezinho Cigano
Ao longo de 15 capítulos, O Zezinho Cigano aborda problemas que afectam a juventude (problemas sociais dos meninos da rua, trabalho infantil, droga, roubo,sida…) e suscita a reflexão de quem o lê, no sentido de contribuir para uma maior consciencialização, passo primordial para que esses problemas sejam melhor tratados e para que as condicionantes que estão na sua génese sejam encaradas não como fatalidades necessárias mas como produto dum certo tipo de sociedade.
Prefácio
A escrita tem uma função social.
Ojornalista, no diário onde quotidianamente escreve, deve analisar, ao pormenor, os eventos da sociedade e ajudar o cidadão comum a formar uma opinião crítica, sobre os acontecimentos do dia a dia.
O romancista, no meu entender, sem prejuízo da actividade criativa e de ficção, tem obrigação de fazer passear os protagonistas da sua obra literária, pelos acontecimentos sociais mais marcantes da época, para melhor os perceber e dar a conhecer, em toda a sua transcendência.
Outros
Badanas
Caricatura, biografia e bibliografia do autor.
Excertos
“O Zezinho nunca foi “menino”.Era filho da profissão da mãe e do “desenrascanço” do pai. (Cap. I)
(…)
“Se a meninice do Ciganito não foi famosa, pior vai ser a sua adolescência. Apesar do bom aproveitamento que fez dos estudos, na escola primária onde, mercê da sua inteligência, brilhou, o Ciganito, com o decorrer dos anos, por falta de condições e de motivação pessoal, vai retroceder em hábitos adquiridos e em comportamento social.(…)
A educação que a mãe, apesar de pobre, lhe havia dado, sumiu-se, dando lugar a um comportamento grosseiro, antipático e desrespeitoso.” (Cap. II)
“Nesta nova fase da sua vida de desempregado, enquanto a mãe trabalhava, o Ciganito ficava sozinho em casa, sem estímulo nem interesse para qualquer actividade.
Como consequência de toda esta solidão, surgiu a possibilidade da fuga do lar, sem a mãe dar conta, e a natural entrega às más companhias.
Foi um desvio da rota de bem proceder, que a professora tanto lhe havia recomendado na escola e que a mãe lhe ensinara em casa.” (Cap.VI)
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