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ISBN | 972-588-162-1 |
Prefácio
COMO VINHA DIZENDO…
Este segundo volume é a continuação orgânica do primeiro: continua-o no articulado (o volume anterior terminou já iniciada a secção «Sociedade, economia, instituições», que neste se conclui), a bibliografia final inclui apenas as obras utilizadas para os textos insertos nesta colectánea, e até comporta um apontamento de corrigendo ao texto do primeiro volume.
Também como ele se destina a pródromo duma «História de Viana do Castelo»: seguiu-se, por isso, uma orientação cronológica dentro de cada secção temática, aludindo-se o mais possível à diacronia, não obstante a atemporalidade da articulação tematista. Também continuo a pensar que a historiografia é um processo em busca de um transcendental que não é, por isso mesmo, uma coisa, mas uma ordem de ser, do homem sujeito da história, do homem protagonista da história, e sua vítima à procura da vitória, do deforço ou da evasão.
(…)
A História é uma tarefa indispensável. Não serve para nada, a não ser para o ensino e o «exército de mão-de-obra» desempregada no ramo dos licenciados em História é alarmante. Mas a curiosidade pelo passado não deixa de crescer. É mesmo um sinal de progresso procurar saber o que se passou antes de nós, porque só quer saber donde veio quem está numa linha de programação do futuro. ai iniciar o terceiro milénio, ao chegar aos sete séculos e meio de vida, é natural que Viana do Castelo se interrogue sobre as edificações que lhe constituem o lastro, as pessoas que, por entre tentativas fracassadas e bem sucedidas, lhe fizeram as casas e os monumentos, o e genius loci que lhe conferiu identidade, que permanece para além, e lhe justifica o nome que desde 1258 um rei lhe impôs« de novo» e 590 anos depois um outro soberano lho mudou, a condizer com os seus anseios, mas ao arrepio das suas poções.
Viana do Castelo, 2005-06-08
Outros
Badanas
Fotografia e breve apresentação do autor (1)
Lista de outras obras de história vianense editadas pela Câmara Municipal (2)
Excertos
OS TRANSPORTES NO DESENVOLVIMENTO DE VIANA
1. Viana só foi possível a partir da atlantização do povoamento do Noroeste. Independentemente da solução onomtológica que encontremos para o topónimo, devemos diferenciar Viana da localidade onde nasceu. Antes de 1258/62, não tínhamos aqui um «fogo-morto» como atrabiliariamente afirmou José Caldas, antes um espaço rural razoavelmente desenvolvido, como as inquirições então realizadas documentam, mas um meio agro-piscatório ao que parece bem rural. As vilas e cidades, na altura, demoravam um pouco mais para o interior: Braga (restaurada por 1070), e Tui (restaurada em 1071), e as vilas de Ponte de Lima (1125), Barcelos (meados do século XII ), Melgaço(1181), Valença (duas vezes repovoada entre fins do século XII e princípios do XIII), Souto de Vila Verde (1198).
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