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Sargaço

SARGAÇO, após a apresentação feita pelo autor e uma dedicatória, oferece-nos um conjunto de 43 poemas abordando temas muito diversos.

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Conheça o autor

"PORQUE ESCREVO?... --Porque escrevo? --Escrevo...porque gosto. Porque, creio, sou lido. Escrevo, porque aprecio fazer viajar ideias e ornamentar frases bonitas. Dá-me gozo transformar o adjectivo em rosa e, delicadamente, oferecê-la ao substantivo mais próximo. E brincar aos "robertos"com os verbos. Fazê-los falar em várias vozes, por diversificadas pessoas, com ou sem reflexos, neste tempo e daquele modo. Depois, há pessoas que dizem o que sentem. Há,porém, outras que sentem, mas não sabem dizer. Escrevo, ainda, porque nasci à beira do Lima e perto do mar. A onda da maré, rio acima, ou a do mar, sumindo-se na areia, cadenciam-me a letra do verso e modulam-me a sílaba da frase. Ao cadinho do estilo gramatical vou buscar a coloração das figuras literárias, que embelezam a escrita da paisagem limiana. São as ninfas sedutoras do Lima comigo a poetar e, juntos, a romancear belezas. Versos que pedem melodias...romances que transcendem amores. Viana é Canção... Viana é Amor. Carlindo Vieira"
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Prefácio

Quemquer que sejas, leitor, ofereço-te este meu livro. A maior parte destes poemas foram escritos a cem metros do mar; alguns até pediram a cadência ao ritmo das ondas que se espraiavam nuns rochedos, parentes chegados dos Cavalos de Fão. Se uma autobiografia pode prescindir de ordem no tempo e de lógica nos temas, vê nestes poemas dados biográficos duma alma gémea da tua.

(…)

Porque foram escritos ou, pelo menos revistos, nesta era em que o homem se procura adaptar às exigências da vida moderna, acontece que à solidão do monólogo de «AURORA DE RIMAS» se segue agora, em «SARGAÇO», o diálogo, a procura…

(…)

Outros

Badanas

As badanas apresentam algumas opiniões sobre a poesia de Carlindo Vieira (Carlos Miguel)

Excertos

INCONFORMISMO

Não. Não quero parar no deleite de mim mesmo.

Antes o trepidar da caminhada

que o sono da pousada

Ao sossego da chegada ou à lógica da conclusão, antes a esperança dum começo, o sol duma alvorada.

Quero partir!…

Soltar-me dum passado estreito, matemático, onde a vida é canção de pautas antigas.

Passear a minha curiosidade pelas bilheteiras da gare.

Como a água que sacode o mar, o viço que desabrocha a árvore, quero arquivar o passado, despedir-me do presente para compor o futuro.

Quero rasgar o testamento, porque desejo ser destino.

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