1994

Minha Terra Mais Pequena

Obra composta por sugestivos poemas nos quais a autora confessa o seu carinho pelo Minho, mais concretamente, por Viana. O leitor é levado a conhecer o clima, os espaços, a gente, os costumes vianenses, não deixando também de acompanhar a cor, a alegria e a magia da Romaria da Senhora da Agonia. A paixão pela Princesa do Lima percorre toda a obra, não abdicando a poetisa de formular o seu último desejo: “Quero adormecer, um dia, /aos pés de Santa Luzia.” (…) “Onde o sol da romaria / me entorne o oiro por cima. /Onde cante o vento leste”.

Reflexos das Conjunturas Políticas e Económicas na Emigração para o Brasil

A obra, que é uma reformulação de um dos capítulos da dissertação de mestrado do autor, dá a conhecer, primeiramente, o estudo realizado no sentido de ser encontrada uma relação causal entre o abaixamento dos preços dos três principais cereais da região altominhota (trigo, milho e centeio) e o aumento do fluxo migratório para terras de Vera Cruz, no segundo terço do século XIX.
Nos pontos seguintes, “A Viticultura no Alto Minho” e “O «oidium» e a Emigração”, tal como já tinha sido concluído em relação à produção de cereais, é estabelecida a mesma relação: os anos de má produção vinícola correspondem ao de maior emigração.
Na conclusão do estudo que apresenta em cerca de vinte páginas, Henrique Rodrigues reitera uma vez mais a tese defendida nas páginas anteriores, dando igualmente relevo ao factor político (a instabilidade política vivida a nível nacional, em vários momentos do segundo terço do século XIX) como causa de emigração.

Fundação de Viana – O Foral de D. Afonso III

Nesta obra constituída por cinco capítulos, o autor começa, no capítulo I, por situar, no momento histórico, a concessão do foral a Viana por D. AfonsO III – 1258.
No capítulo II, intitulado “A génese do foral,o autor recua ao ano de 1130, ano de outorgação do foral a Numão, considerando ser esse o documento que viria a ser expandido, com as necessárias adendas e alterações, aos vários concelhos do Alto Minho,nomeadamente ao de Viana, que viria a ser conhecido em duas versões: a primeira, de 18 de Junho de 1258, e a segunda ,de 1261, a versão definitiva, não se podendo, contudo, afirmar que o verdadeiro é o de 1258 e não o de 1261, ou o inverso.Os documentos são autênticos e ambas as versões são verdadeiras, correspondendo a importantes momentos da história de Viana.
“A organização do município segundo o foral de Viana” foi o título escolhido para o Capítulo 3.Neste capítulo, o autor, depois de definir o alcance do foral, explicita a organização, a hierarquia social, as receitas e a administração da justiça no município.
Segue-se um “Apêndice documental”, capítulo 4, constituído numa parteI por transcrições do original B do foral (versão de 1258), pela”Carta de foro concilii de Vian in foce Limie”, documento em latim, e pela sua TRADUÇÃO;a parte II integra um documento assinado pelo cronista Fernão Lopes e que é a resposta “A requerimento do concelho de Viana, favoravelmente despachado por El-Rei D.Duarte, Fernão Lopes passa uma pública forma do foral de Viana, assim como do alvará, de 13 de Maio de 1316, em que D.Dinis reduz a renda a pagar anualmente pelo município.”
O capítulo 5 “VOCABULÁRIO” explicita o sentido de termos utilizados nos vários capítulos.
A obra termina com REPRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS do foral de Viana de 1258 e de 1262.