-
A mostrar 1–5 de 13 resultados
-
Filtrar
Do Cisma Clerical à Patuleia em Viana do Castelo
Este ensaio aborda as divisões no seio do clero no período que se segue à extinção das ordens religiosas. Estas divisões não se limitavam aos partidários do liberalismo e aos fiéis de Roma, mas também no seio destes entre pereiristas e falperristas. Estas divisões e os conflitos a elas associados contribuíram para o clima político e social que esteve na origem do movimento da Patuleia.
Janus
Dado o número de atributos que lhe eram conferidos, Janus foi considerado um dos deuses mais proeminentes do panteão romano. Era o deus das partidas e das chegadas, do dentro e do fora, do início e do fim, do passado e do futuro… Segundo a mitologia, governou no Lácio num período de grandes desenvolvimentos científicos, facto pelo qual passou também a simbolizar a mudança entre a vida primitiva e a civilização, entre o obscurantismo e a ciência. Em razão desta dualidade de facetas, os romanos representavam-no com duas faces, cada uma olhando em direcções opostas. JANUS é também o título desta ficção e o nome atribuído pelo autor ao programa de astrologia, acessível através da rede, que será o elemento desencadeador de toda a intriga. Tal como o deus romano, o programa JANUS tem duas faces. Se por um lado representa “o poder de computação dos modernos processadores informáticos” ao serviço dos interesses humanos, por outro revela-se como algo de obscuro, enigmático que só será desvendado como o decorrer da acção. Este é, aliás, o objecto central de toda a narrativa: duas personagens que procuram perigosamente descobrir o que se esconde por detrás desta tecnologia. Os temas abordados, violação de privacidade, manipulação de dados através da informática, são bem actuais e cada vez mais do interesse do homem moderno. Na verdade, embora o autor, logo nas notas iniciais, faça questão de advertir o leitor que as personagens do romance são fictícias e que qualquer semelhança que possa existir com a realidade é pura coincidência, pela rápida evolução dos meios tecnológicos e da informática, os acontecimentos relatados poderiam bem ser reais. Sem recorrer a termos demasiado técnicos, como seria de prever num romance deste tipo, o autor, através de uma linguagem muito acessível, duma estrutura narrativa excelente e de uma enredo envolvido de suspense, consegue cativar o leitor de princípio a fim.
Limites da Razão
“ mais do que uma poesia confessional, o que encontramos em Limites da Razão é uma autêntica súmula do que Adelaide Graça considerará serem os aspectos fundamentais da nossa condição humana. (…)
A ler com um olhar tão claro como a água”
Rui Zink
“ Onde nos leva a deambular pelo universo em busca, porventura, do nosso próprio universo … (…) porque o futuro de cada momento é a razão de cada instante da vida. A razão sem limites der cada um de nós.”
Fernando Soares