Hospital
Percorrendo a “Tábua” deste livro de poemas, sai reforçada a ideia de que os textos abordam vivências de alguém que se viu na necessidade de estar num hospital… constatamos a existência de doentes provavelmente companheiros de enfermaria, desde “O Chinês”, “O Doido Senil”, “O Bom Samaritano”, O “Filósofo” e “O Colérico”… Mas um hospital também é feito de “Dor” que muitas vezes é atenuada pela presença de “As Visitas”.
Também encontramos poemas com os títulos “corpo clínico”, “Pessoal de Enfermagem e “Pessoal Auxiliar”.
“O Juízo Final” é o último poema em que é marcante uma postura crítica em tom de apelo ao Ministro de Saúde, responsável máximo pelo barracão degradado que “tem o chão aos buracos” e onde o poeta jaz internado.