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Dilúvio de Chamas
Em dilúvio de chamas encontramos poemas e prosa dispersa por revistas e/ou páginas literárias de Portugal, Brasil e Espanha.
Presépio de Pão
Três contos de Natal passados num mundo rural onde pobreza, amor e esperança se misturam.
Excertos
Sobre um rosto
Estão ausentes os olhos desta rosa
Borboletas voam entre os lábios
Da seara
Marinham espigas ateadas
Pelo corpo
O poeta retoma os braços
Quem de beber as pétalas
Ao cálice
Livros relacionados
Hospital
Percorrendo a “Tábua” deste livro de poemas, sai reforçada a ideia de que os textos abordam vivências de alguém que se viu na necessidade de estar num hospital… constatamos a existência de doentes provavelmente companheiros de enfermaria, desde “O Chinês”, “O Doido Senil”, “O Bom Samaritano”, O “Filósofo” e “O Colérico”… Mas um hospital também é feito de “Dor” que muitas vezes é atenuada pela presença de “As Visitas”.
Também encontramos poemas com os títulos “corpo clínico”, “Pessoal de Enfermagem e “Pessoal Auxiliar”.
“O Juízo Final” é o último poema em que é marcante uma postura crítica em tom de apelo ao Ministro de Saúde, responsável máximo pelo barracão degradado que “tem o chão aos buracos” e onde o poeta jaz internado.
Enquanto Respiro
Fernando Castro e Sousa, nos seus poemas de versos simples espelha uma sensibilidade do mundo que o rodeia, podendo encontrar-se uma variedade temática que vai desde a evocação da liberdade, a sensibilidade para com as misérias sociais, a preocupação com a fugacidade do tempo, a saudade, a insignificância do ser até ao amor.
Em Louvor de Viana e Outros Poemas
O livro divide-se em três partes.
A 1ª. Que lhe dá o nome, compõe-se de 19 quase-epifanias de “Viana do Minho” e da Costa Verde, da ponte metálica e das pombas de S. Domingos, da festa, da feira, do castelo e da fé dos pescadores… e mesmo quando a paixão do seu peregrinar o colocou longe da pátria, recorda, ainda assim, Viana, a “bela das mais belas”.
Na 2ª parte, a que chamou Outros poemas, encontramos 13 sonetos onde o autor nos fala sobre a aldeia, os costumes e as tradições (escultores, sardinheiras das Neves, o Monte de S. Silvestre, as sargaceiras, a terra e as danças, as alminhas) e sobre “os nossos poetas”: Diogo Bernardes, Agostinho da Cruz, Sebastião Pereira da Cunha, António Feijó, João Verde, João da Rocha, Alfredo Reguengo, Severino Costa, José Crespo, Pedro Homem de Melo, Francisco Pitta, Maria Manuela Couto Viana, António de Cardielos, Rosália de Castro, Carvcalho Calero, trovadores Minho-galaicos, entre outros.
Na última parte, no Apêndice poético-musical, incluiu textos, alguns musicados (hinos) de “homenagem a esses heróis do trabalhoque tanto amam a sua terra e toda esta região maravilhosa do Alto Minho”.
À Procura do Tempo
Publicado em 80, este conjunto de 48 textos estão, parece-nos, divididos em três fases: nas duas primeiras o poeta retrata um pouco as suas vivências, em especial as da Guiné onde esteve como furriel enfermeiro; a propósito da terceira, Alberto Antunes de Abreu afirma : “Na terceira parte o livro contém os melhores poemas. Longos, esmeradamente pensados e construídos ao nível estrófico enm gráfico, com os ecos dispostos na vertical, como as ideias paralelas, estes poemas, que até no acento retórico alcançam alto nível de poesia por lhes ser bem realçado o valor fónico, foram, de facto, compostos tanto para serem lidos em gabinete (…) como para serem declamedos; quer dizer, são bons e belos nos planos semântico, fónico e gráfico(…); foram compostos ao sabor da temática social levantada nos anos ’70e têm por tyema o Lumpenproletariat dos que hoje denominamos ‘sem abrigo’, o lavrador, proletário da terra e alicerce do futuro, a sol,idariedade, as crfianças pobres, os marginalizados da sociedade” ( A Poesia Vianense no último Quartel do século XX (1974-2000), Ed. Câmara Municipal de Vana do Castelo, 2005, pp 108/109
Criança é Rima de Esperança
O Poeta, tomando como ponto de partida fotografias de crianças denuncia, de forma flagrantemente maniqueísta, a oposição entre a pureza original desta e a sordidez de um mundo maléfico que busca destruí-la (v. páginas 17 e 21).
Surge, no entanto, aqui e além, a luz da esperança plasmada num sorriso infantil (v. página 22) ou na paz que só a criança poderá trazer ao mundo (v. página 52).
É a visão de um mundo cruel que faz nascer uma entusiasta exortação, através da palavra poética, ao espírito de solidariedade humana como tentativa de fuga a um duro cinismo perante a realidade (v. páginas 31 e 33).
Preenche-se, assim, este livro da genuína vontade de instituir um novo mundo onde os valores de paz, justiça e prosperidade sejam vividos com verdade.
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