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Dilúvio de Chamas
Em dilúvio de chamas encontramos poemas e prosa dispersa por revistas e/ou páginas literárias de Portugal, Brasil e Espanha.
Conheça o autor
Presépio de Pão
Três contos de Natal passados num mundo rural onde pobreza, amor e esperança se misturam.
Excertos
29. Búzio
Com dois pobres fios
de água se faz o nó
de prata como o rio
que perde a memória
do leito nas rugas do estio
até o búzio cantar na foz
dos lábios o mar que vio
lentamente percorre em nós
Livros relacionados
E Mais Mundo Haverá
É um livro bilingue, prefaciado por Claude Hulet, que embora seja dedicado a Fernando Pessoa, tem Camões como inspirador e se propõe “louvar os principais aspectos da história de Portugal […] e censurar […] a apagada e vil tristeza” do país em que vive.
Aconselhamos a leitura do Prefácio (cf. Comentários/Estudos)
Acrósticos na Noite
A poetisa dos Acrósticos na noite balança, de forma epigraficamente concisa, pela arte do acróstico, entre um mundo disfórico – metaforizado no próprio título – que se desenha no campo semântico da morte, do desalento, da solidão, da saudade e um outro plano, de plena euforia, que se concretiza na abordagem de núcleos temáticos como o amor/paixão, a literatura (especialmente a palavra poética), a infância, a viagem. Paira sempre, qual tríade de agoirentas Parcas, a força imponente do Destino que conduz inelutavelmente ao Fim (Finalmente a noite chegou / Imperiosa e triste como só a / Morte sabe ser).
A…B…C… do Sonho
O livro integra 33 textos e outras tantas ilustrações de jovens alunos (Ana Rita Lopes,André Magalhães, Carolina Maciel, Carolina Viana, Catarina Oliveira, Catarina Santos, Diogo Torre, Fábio Amorim Varajão, Helena Trabulo, Inês Alves, Inês Romana, Joana Vaz, João Josém da Costa Tavares, João Miguel Brazete, João Moranguinho, Jorge Miguel Rodrigues, Katarina Magalhães, Liliana Soares, Luis Guilherme Martins, Manuel Martins, Miguel Santos, Natanael Azevedo, Renato Viana, Ricardo Bastos, Rik Rodrigues, Rita Resende, Rui Filipe Lima, Sara Cruz Costa, Sara Moreira da Costa, Tomás Costa, Tomás Quintas neves, Vitória Pereira Branco)
No espólio de Juvenal e noutros
O autor divide o livro em duas partes:
1. A 1ª , No Espólio de Juvenal, dá o nome à obra e é composta por 30 sonetos onde Amadeu Torres satiriza usos e costumes do seu Portugal contemporâneo. Assim passam por nós, a “Santa esquerda”, a “Des-história estrelada”,l “O virgulismo”, “o riso aquém do siso”, o “surrealisquestão”, “os ridículos”, etc.
2. A 2ª , E noutros, divide-a em dois momentos. Chamou ao primeiro, com 20 sonetos, Flauta de Pã, e aí evoca Sebastião da Gama, José Augusto Seabra, o maestro José Pedro, Mario Luzi, o Aurora do Lima, Mariana Pineda, o Gerês, Sintra, etc.
O 2º momento, Avena Rústica, compõe-se de quintilhas, em redondilha maior, dedicadas a personagens típicas de Vila de Punhe: O Chico Vila Fria, o Tio Manuel Farofa, O Tio António Belicha, a Tia Engrácia Caixeiro, o Tone Teclo.
Impressões
Publicado em 1980, este conjunto de 42 textos que o autor intitula como”Impressões”, divide-se em 2 ciclos.
O Ciclo das Horas– variações – e o Ciclo do Amor – variações – onde são apresentados, como os próprios termos indicam alguns registos de Impressões sentidas pelo sujeito poético ao longo do seu percurso de vida. Podemos observar o paralelismo usado entre a razão e a ilusão.
Pode-se perceber que os registos referidos resultam de uma constante atenção e observação da vida vivida ao nível dos sentidos, do que realmente ela é e significa para o sujeito poético.
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