Biblioteca

Poemas

O poeta dedica a sua obra aos seus pais, à sua irmã Isabel, aos seus tios António, às professoras Carlota Dantas e Adosinda Bacelar e a todos aqueles que desejem seguir este seu itinerário. Precedendo o Preâmbulo, o autor insere duas epígrafes:
* uma de Teresa Rita Lopes (“Todos soluçamos e gememos a mesma dor e o mesmo amor”);
* outra, uma quadra de Cesário Verde:

Pobre da minha geração exangue
de ricos! Antes, como abrutados,
andar com uns sapatos ensebados,
e ter riqueza química no sangue!.

Estas mesmas ideias aparecem quer no citado preâmbulo, da sua autoria,( escrever é falar das nossas emoções mesmo que imaginadas) quer nos 17 poemas que compõem o livro.

Partilhar:

Conheça o autor

"No começo, era o nada. Depois, disseram-me que tinha nascido a 5 de Setembro do Ano da Graça do Senhor de 1978, em Viana do Castelo. Jovem e ingénuo, acreditei. Nessa cidade passei a primeira parte da minha primeira infância, em saudável e protegido idílio. Desde cedo senti uma premente e, porque não dizê-lo, algo inusitada necessidade de transformar coisas em versos. Sem grandes motivos nem preocupações; talvez apenas pela agradável sensação de brincar com os limites das palavras e da imaginação. Mas quis mais. Aos dezoito anos mal contados, aproveitei uma nortada mais forte e voei para Coimbra (facto difícil de comprovar), onde estudei Direito (facto completamente impossível de comprovar). Entretanto, lembrei-me de reunir os poemas que mais falavam a quem os tinha escrito. E talvez por já não mais os poder ouvir, que até um poeta precisa de férias, publiquei-os. Foi, acima de tudo, um excelente motivo para reunir artistas e conhecer pessoas. A calendas tantas, conheci um e outro artista, este de letras, aquele plástico, e dei por mim em projectos de estranhas naturezas, a fazer instalações e coisas que tais. E é neste ponto que me encontro: assim como que a meio caminho entre uma segunda e uma terceira partes de uma primeira infância que, me parece enquanto escrevo, nunca mais vai acabar. Ah, é verdade: e já tenho outro livro de poemas para publicar..."
Autor:

Concelho do autor:

Editora

(Autor)

Data de Edição:

Local de Edição:

Capa

Prefácio

Escrevo não só sobre emoções minhas, como sobre emoções que apenas imagino; escrevo sobre pessoas e sobre a minha pessoa; escrevo sobre a vida, a morte, e sobre a arte. Este tema é-me muito querido: em muitos destes poemas falo da escrita de poesia em si, e alguns são-lhe mesmo inteiramente devotados. Espero sinceramente que, mais do que levar uns sons bonitos a alguém, estes poemas consigam transmitir algo de novo a quem os ler; que de alguma forma consigam despertar uma alma para algo que não estava lá antes. Ou não fosse essa a magia da poesia…

Excertos

HINO À LOUCURA

Cânticos de morte
Que me ecoais nos ouvidos,
Despertai esses gemidos
Que me auguram má sorte!
Desassossego que me acalma,
Ensombrece-me o caminho,
Apaga esse sol mesquinho
Que revela minha alma!
Faz-me ser quem não me enoje!
Dá-me paz e temperança,
Dá-me um rumo, uma esperança
E a lucidez que me foge!
Não quero morrer assim…
Vai-te p’ra donde não voltes
Vai-te já antes que soltes
O demónio que há em mim,
Esse ser, que sem ser, sou-o,
Que veloz me vem nutrir
Co’essa dor que me faz rir,
Co’esses cânticos que entoo…

Avaliações

Ainda não existem avaliações.

Seja o primeiro a avaliar “Poemas”

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *