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Poesias

Neste livro autêntico percorre o poeta as sendas de um passado individual recordando com profunda nostalgia os lugares, as pessoas, os gestos, os bichos, os sentimentos, os episódios profissionais marcantes. Temáticas como o Amor, a Saudade, a Omnipotência Divina, a Solidariedade, a Revolta contra as intempéries da Vida e da Morte estão omnipresentes ao longo destas páginas.

Poemas da Resistência

Esta obra, prefaciada por Alberto Antunes de Abreu, apresenta uma selecção de poemas que percorre um longo período, desde 1939 a 1974.

Encontramos, assim, uma evolução de tons de resistência numa polifonia que não é, contudo, suficiente para apagar os traços de continuidade de REGUENGO.

* A presença do feminino,
* a delicadeza e ternura com que é tratado,
* o sentido do colectivo e da luta social,
* o sentido visionário do poeta

são algumas das linhas recorrentes.

Poemas da Emigração

Nesta obra se encontram reunidos poemas de quatro livros anteriormente publicados pelo autor:”Sentimentos da Ausência”, “Poemas da Imigração”, “Na Cidade Estrangeira” e “Emigrar na Primavera”, poemas pensados es escritos fora do seu país.

Profundamente marcados pela saudade do seu país, neles o sujeito poético faz desfilar refrências a uma vida em terras longínquas “Quem resiste”, aos lugares “Um Vale de Ausências”, tradições “Noites de Natal” e “Páscoa” e gentes da sua terra “Camões” e “Descem a fronteira em Agosto”.

Pelo meio das “saudosas árvores”, das “fontes”,das “folhas”, dos “ventos”, somos confrontados com uma dor psicológica, com um sentimento de ausência que dá as mãos à saudade.

A cidade que o acolheu no seu exílio também não é esquecida como se pode sentir em “Na Cidade Estrangeira” e “Ode à Cidade”.

Poemas

O poeta dedica a sua obra aos seus pais, à sua irmã Isabel, aos seus tios António, às professoras Carlota Dantas e Adosinda Bacelar e a todos aqueles que desejem seguir este seu itinerário. Precedendo o Preâmbulo, o autor insere duas epígrafes:
* uma de Teresa Rita Lopes (“Todos soluçamos e gememos a mesma dor e o mesmo amor”);
* outra, uma quadra de Cesário Verde:

Pobre da minha geração exangue
de ricos! Antes, como abrutados,
andar com uns sapatos ensebados,
e ter riqueza química no sangue!.

Estas mesmas ideias aparecem quer no citado preâmbulo, da sua autoria,( escrever é falar das nossas emoções mesmo que imaginadas) quer nos 17 poemas que compõem o livro.