José Luis Carvalhido da PONTE

Cem Anos de Uma Escola

Com um prefácio do então Presidente do Conselho Directivo da Escola Secundária de Monserrate, Dr José Luis Carvalhido da Ponte, o livro tem três partes distintas: 1ª parte – 100 anos ao Serviço da Educação. O autor, Dr Manuel Inácio Rocha, ao tempo professor efectivo do 10ºA do referido establecimento, faz a história da educação em Viana do Castelo desde 1888 a 1988 e assim vamos tomando contacto com os vários nomes que a Escola Secundária de Monserrate teve ao lon go dessa centena de anos. 2ª parte – Registo das palavras que foram intenção – aqui inserem-se todos os textos que a propósito deste evento ( centenário da escola) foram produzidos por alguns dos então intervenientes na efeméride. 3ª parte – Registo dos actos que foram festa – galeria de fotos que ajudam a entender as comemorações.

Livro Branco (Um Temporário de Anabela)

Estamos perante um livro-testemunho: testemunho de vida que a Anabela deixou em alguns dos seus textos e testemunho dos seus amigos e de muitos os que com ela conviveram.

Depois do Prefácio, da autoria de José Luís Carvalhido da Ponte, segue-se uma fotobiografia redigida por uma amiga da Anabela, a professora Maria Gigante Abreu, e servida por inúmeras fotos, cedidas pela família, e variadíssimos excertos de depoimentos dos seus amigos.

É aqui que começamos a entender a Anabela: a sua coragem perante a dor, a sua alegria de viver, a sua serenidade, a sua beleza interior, o seu saber receber e os seus actos solidários.

Finalmente estamos perante o TEMPORÁRIO de Anabela. TEMPORÁRIO porque, como se lê no Prefácio, são pedaços de tempo e não todo o tempo de Anabela.

É composto por cartas, crónicas, poemas e reflexões várias.

São textos carregados de amor, umas vezes, de dúvida, outras, mas sempre acreditando que se a vida nos der limões amargos o mais sensato será fazer com eles uma refrescante limonada.

São, alguns deles, agradáveis exercícios de escrita.

Parece-nos um livro de cabeceira nos momentos de desânimo, de depressão, de contrariedades.

Um Fio de Música

Não se sabendo se é o som da água que evoca a música, se é esta que acorda aquela, nesta obra assistimos a um encontro, quase original, entre as águas (do mar, da chuva, da fonte, do pântano, do rio) e os vários andamentos musicais ( alegro vivace, adágio cantabile, pizzicato, retornello,…)…

… como se o fio de música fosse um fio de água, como se a água se transformasse em música, como se o inefável se materializasse, como se a matéria se evolasse.

E os vários estados de espírito do poeta vão sendo dedilhados, num intimismo ora lúgubre, ora terno, ora sarcástico…