1994

Contos de Riba Lima

A um prefácio do próprio autor, segue-se um conjunto de sei contos, designados na obra por capítulos, cujos respectivos títulos são:

– “O Crime da Quinta do Cruzeiro”, subdividido em: “A Casa da Tomada” e “A Quinta do Cruzeiro”;

– “O Miguelito e as prendas do Natal”;

– “O Matoso e a Guarda”;

– “As papas dea Serra”;

– “O carro do Pinto”;

– “Histórias Macabras”.

Tendo como cenário o ambiente rural do Alto Minho, mais concretamente a região de Riba Lima, neles são relatados crimes, apresentadas figuras típicas, histórias de esperteza saloia…

Alto Minho e as peregrinações a Santiago de Compostela

Estamos em presença de um estudo onde o autor, nas cerca de 52 páginas, nos dá conta do culto e das peregrinações altominhotas a Santiago de Compostela.

Num discurso fluido, como é seu timbre, Inácio Rocha, depois de uma Introdução (onde reflecte quer sobre a iniciativa “Os caminhos da Europa”, do Conselho Europeu, quer sobre as antigas peregrinações) aborda os seguintes itens:

*S. Tiago na história e na lenda;

*As peregrinações a Santiago de Compostela;

*A assistência aos peregrinos;

*Culto e Património jacobeu no Alto Minho;

*Definindo caminhos

*Conclusão.

Fundação de Viana – O Foral de D. Afonso III

Nesta obra constituída por cinco capítulos, o autor começa, no capítulo I, por situar, no momento histórico, a concessão do foral a Viana por D. AfonsO III – 1258.
No capítulo II, intitulado “A génese do foral,o autor recua ao ano de 1130, ano de outorgação do foral a Numão, considerando ser esse o documento que viria a ser expandido, com as necessárias adendas e alterações, aos vários concelhos do Alto Minho,nomeadamente ao de Viana, que viria a ser conhecido em duas versões: a primeira, de 18 de Junho de 1258, e a segunda ,de 1261, a versão definitiva, não se podendo, contudo, afirmar que o verdadeiro é o de 1258 e não o de 1261, ou o inverso.Os documentos são autênticos e ambas as versões são verdadeiras, correspondendo a importantes momentos da história de Viana.
“A organização do município segundo o foral de Viana” foi o título escolhido para o Capítulo 3.Neste capítulo, o autor, depois de definir o alcance do foral, explicita a organização, a hierarquia social, as receitas e a administração da justiça no município.
Segue-se um “Apêndice documental”, capítulo 4, constituído numa parteI por transcrições do original B do foral (versão de 1258), pela”Carta de foro concilii de Vian in foce Limie”, documento em latim, e pela sua TRADUÇÃO;a parte II integra um documento assinado pelo cronista Fernão Lopes e que é a resposta “A requerimento do concelho de Viana, favoravelmente despachado por El-Rei D.Duarte, Fernão Lopes passa uma pública forma do foral de Viana, assim como do alvará, de 13 de Maio de 1316, em que D.Dinis reduz a renda a pagar anualmente pelo município.”
O capítulo 5 “VOCABULÁRIO” explicita o sentido de termos utilizados nos vários capítulos.
A obra termina com REPRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS do foral de Viana de 1258 e de 1262.